domingo, 14 de novembro de 2010

Meu erro...


Pode ser que meu erro,
Seja me apaixonar por você...
Não sei se vou conseguir te esquecer...

Não paro de pensa em você,
Sei que é errado...
Mais Confesso que estou te amando...


Você vem todas as noites me visitar...
Em meus sonhos,
Só penso em você,
Só falo de você...

Queria ter você pra mim,
Mais não dá...

E esse é o meu erro,
Amar quem eu não posso amar...

A luz...


Em plena escuridão,
No meio do nada,
Uma luz se acende...

Brincando com a minha mente,
Pula de um lado para o outro,
Que luz é essa?
Que apaga e acende,
Confundi a minha cabeça e muda de cor...

Antes era branca...
Agora está rosa,
Essa luz não sossega,
Se move toda hora...

É uma luz pequenininha,
Mas que agora está crescendo,
Eu só ainda não entendi,
O que ela está dizendo...

Essa luz que me domina,
Entrou em meu coração,
Foi ai que eu percebi,
Que essa luz era a paixão...

Paixão que me envolve,
E que antes eu não conseguia ver...
Mas agora eu entendi,
Que a luz é você...

Náufrago...



Navego em um mar de solidão,
Uma tempestade sombria se aproxima,
o mar, antes calmo e sereno...
Agora está em fúria...

De repente...
O pequeno barco é virado por uma onda de desespero,
Náufrago...
Na imensidão gelada e sombria permaneço...

Cansada de nadar contra a corrente,
Me entrego a depressão,
Aos poucos sinto a vida indo embora...
Náufrago... Na dor que consome meu peito...

Meus olhos se enchem de lágrimas...
Por que a vida tem que ser tão difícil pra mim...
Por que?

Já sofri demais,
Meu coração não aguenta mais,
Tanta falta de consideração,
Tanto sofrimento...

Decidi me entregar de vez,
Não irei nadar mais contra a corrente...
Vou deixar que ela me leve...
Pois meu destino , já está traçado...

Pensando em você...


Sentada em minha varanda,
Vejo o tempo passar,
Não sei onde andas,
Meu pensamento vai te encontrar...

O sol se põe de pressa..
E logo vem o luar,
Sozinha em meu quarto,
Com você posso sonhar...

Dias de solidão...


Me sinto só,
Carente e confusa,
Meus pensamentos se misturam a loucura,
em minha mente apenas eles permanecem...

Preciso de você como nunca precisei antes,
Perco a noção do tempo,
Sofro com a sua distancia,
Pudera eu agora, estar em teus braços...

Sozinha e na escuridão é aonde eu estou agora,
Procuro uma saída...
A loucura me sufoca,
Preciso de você...

Preciso que me libertes dessa prisão,
Não aguento mais viver assim,
Preciso da sua ajuda,
Antes que eu faça algo que não tenha mais volta...

Preciso de você...

Anjo da madrugada


Após uma noite de tempestade,
Acordo com uma brisa fria tocando meu corpo,
Olho no relógio ao lado de minha cama...
São duas da madrugada...

Na escuridão do meu quarto,
Me sinto calma,
Olho para o te to e algo me chama atenção...
Der repente uma pequena luz interrompe a minha escuridão,
Não sei de onde surge essa luz...

Olho novamente no relógio, mas...
Ainda marcam duas da madrugada?
Minha solidão é interrompida quando entram em meu quarto...
Tento ver quem é...
Mas não consigo, pois há uma luz muito forte que me impede...


Esse alguém que entra em meu quarto me perturba,
Usando uma longa capa preta...
E um capuz que cobre seu rosto,
Trás em uma de suas mãos um enorme livro de capa negra...
Vejo meu nome escrito em uma de suas páginas...

Não demoro muito e percebo que não se trata de uma simples pessoa...
E sim de um anjo,
Mas não um anjo qualquer...
é o anjo que veio anunciar que meu fim está próximo...
Não importa aonde eu estiver...

Quando fecho os olhos...


Quando fecho os olhos e me entrego a solidão,
Penso no que fiz e no que deixei de fazer,
A vida é tão bela...
Então, pra que estragar?
Vivo cada minuto como se o mundo fosse acabar...

Quando fecho os olhos meu coração se acalma,
E logo saem todas as tristezas de minh'alma,
Sinto como se a minha vida fosse você,
O que seria de mim se eu não pudesse te ter?

Quando fecho os olhos procuro a paz que há em mim...
Como deve ser a vida ,
Sem amor, sem amar...
Sem alguém pra sonhar,

Quando fecho os olhos...

sábado, 13 de novembro de 2010

O vento...

O vento...

Noites de escuridão...


É noite,
Apenas a lua ilumina o meu caminho,
Viro escrava da minha própria solidão,
Sombras do meu passado,
Atormentam-me a toda hora,
Afogo-me em minhas próprias lágrimas,
O sofrimento toma conta de mim,
O medo me domina,
Quem me dera poder voar...

A cada passo que dou,
Relembro meu passado,
Como carrasco de mim mesma,
Me auto flagelo,
E deixo as marcas do meu sofrimento,
Meu coração chora,
Enquanto isso a angustia me toma por completa,
A raiva me engana,
E o ciúme me cega...

Enquanto o frio toma meu corpo,
E a escuridão toma minha alma,
Eu enfraqueço...
E pouco a pouco perco a vontade de viver...

Só uma coisa me resta a fazer...
Fechar os olhos,
E em um descanso profundo cair...